Não ganhamos o prémio Novo Norte Empreendedor...

Finalistas dos Prémios Novo Norte 2011 na categoria Norte Empreendedor que foram ontem entregues no magnífico Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto, entre uma lista de ilustres empresas e instituições da região, acabou o prémio nesta categoria por caber à Nova Unidade Industrial de Fabrico de Chocolates da Imperial, empresa que faz parte do imaginário de todos nós.

Confesso que, como todos os nomeados, alimentava uma grande esperança na conquista deste prémio. Até porque tinha viagem marcada para Angola há 2 semanas (devia lá estar neste momento) mas o visto, por razões que não compreendia, foi sendo adiado, adiado...  Ainda pensei que fora para permitir a presença na cerimónia e assegurar a recepção do prémio!!!

Agradeço à CCDRN e ao Jornal de Notícias a organização deste maravilhoso evento, altamente motivador para as empresas da região. O decor estava simplesmente magnífico!!!

Após a cerimónia, houve lugar a um jantar com todos os finalistas, no restaurante DOP, muito bem aviado pelo chefe Rui Paula!!! A animação reinou e a companhia foi do melhor!!! Os nossos sinceros parabéns à LIPOR pelo prémio conquistado na categoria Norte Inclusivo.



A agricultura é uma questão de segurança nacional. Vítimas das reformas da PAC, nos últimos 20 anos temos vindo a perder cultura de território, que demorámos centenas de anos a adquirir. Temos gradualmente abandonado a agricultura e vimos as nossas reservas estratégicas reduzidas a números assustadores.

Assumimos uma vocação florestal, que foi importante para a economia a curto prazo, mas devastadora para o território a médio/longo prazo, como tem demonstrado os últimos anos, em que vimos boa parte do território nacional a arder e os solos, já de si pobres, a empobrecerem ainda mais.

A boa notícia é que a agricultura está de volta. Os novos agricultores são pessoas que voltam a ter uma grande cultura de território e visão a longo prazo, da importância da agricultura para o seu país e para o seu legado.

Em jeito de balanço, deixo aqui uma palavra de apreço para o meu sócio e amigo António Jorge Sá. Esta nomeação veio reforçar o sonho iniciado há 9 anos atrás e acima de tudo demonstrar que os negócios e a amizade, a lealdade, são valores que é possível combinar a longo prazo.

Para os nossos colaboradores, cujo empenho tem sido inestimável, e para as centenas de pessoas que connosco tem colaborado: voluntários, investigadores, estagiários, parceiros, que nos ajudam a traçar o caminho, o meu agradecimento pela caminhada em conjunto e pelo esforço e dedicação demonstrados.

Somos uma das poucas empresas agrícolas de toda a Europa Ocidental que vive de um jardim com 3 hectares à beira mar plantado, num inovador modelo de produção de agricultura biológica urbana, holístico, uma reserva de biodiversidade.

Por último, é com enorme prazer que convido TODOS a visitarem a nossa Quinta nesta altura do ano, em que está no seu esplendor máximo. Quem sabe não despertam o agrónomo adormecido que há em cada um de vós?!!

Obrigado!!!

Share this:

CONVERSATION

1 comentários:

Anónimo disse...

Fiquei sensibilizada com a sua mensagem e partilho mtos pontos de vista sobre o assunto. Vivo no Algarve e aqui a situação ainda é mais complicada. Tenho uma propriedade com cerca de um hectar e sigo de longe os passos da sua quinta! Admiro o trabalho feito. A minha área profissional não me permite grandes conhecimentos, mas tenho um enorme interesse e quero aprender. Ainda um dia vou ao Norte e visitarei o "Cantinho das Aromáticas". Continuação do sucesso, com ou sem prémios!
Lurdes Mateus - Portimão