Este fim-de-semana ao ler uma entrevista na Notícias Magazine a Y Ping Chow, Presidente da Liga dos Chineses em Portugal, cuja família foi das primeiras a instalar-se em Portugal, nos anos 50 (o avô chegou em 1930), deparo-me com este diálogo:
É tão verdade que até assusta... enfrento esta realidade quase todos os dias, ao ser visitado por potenciais novos investidores na agricultura... bem sei que os resultados são fundamentais, mas ao passar tanto tempo a "tentar prever o resultado", muita gente fica pelo caminho, com medo de avançar...
A única esperança que me resta ao ler este texto é saber que à altura dos Descobrimentos o país sofria com fome e miséria, com má gestão do território e demasiadas opções políticas erradas (um clássico da Portugalidade). Na altura fomos à aventura, conquistando novos territórios, que ainda havia por conquistar.
Hoje, os únicos novos territórios disponíveis estão... dentro de fronteiras!!! Basta dividir o país ao meio!!! Na metade interior não está lá ninguém!!! Eu próprio sou um desses novos colonizadores!!!
Mas o "inimigo" espreita, sob a forma do minifúndio, do proprietário que não se desfaz por nada da terra que não explora, do valor especulativo que muitas vezes se procura obter por um pedaço de terra, confundindo a sua futura forma de exploração (2ª casa ou agricultura?!).
Será que a afinidade geopolítica deste momento, com o da altura, poderá recuperar o velho espírito, em que empreender será acima de tudo, uma necessidade fundamental?! Contem comigo na linha da frente para colonizar os novos territórios!!!
1 comentários:
Luís tive mesmo que comentar este post porque sinto exatamente o mesmo. Sai da BioFach com a sensacao que andamos demasiado adormecidos e que afinal de tudo o pior inimigo dos empreendedores portugueses nao está na distancia para o centro da Europa mas na critica de auto-destruicao que está tao enraizada na nossa cultura.
Temos tudo para ter sucesso nesta nossa terra santa em que tudo cresce, devemos deixar de dar o "ouro ao bandido" e arrancarmos com marcas nacionais nos mercados internacionais.
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