Aquela do doce e amargo


Também conhecida como endro. Confesso que esta é uma das plantas que cultivo à qual ofereci maior resistência na sua utilização corriqueira. O estereótipo de “aquela planta que os suecos usam para por no salmão” revelava-se muito limitante, como aliás todos os estereótipos à volta destas plantas...

Afinal faz pequenos milagres, que vão certamente descobrir quando a começarem a utilizar com regularidade. Foi com a ajuda de um iogurte que a fiquei a conhecer melhor. Gradualmente a coisa alastrou-se às saladas, depois ao inevitável peixe gordo, terminando numa bela infusão, com um toque fino e gracioso, como só esta planta pode proporcionar.

Fácil de cultivar, tem no entanto o “mau hábito” de tantas plantas anuais. Quando se sente stressada, reúne o conselho de administração e a decisão é quase sempre, mandar fazer flores e sementes para garantir a geração seguinte (é que neste competitivo mundo das plantas não se correm riscos à toa). O que é bom para o aneto, é mau para quem o quer usar com frequência. Há que semear e deixá-lo ter espaço para alargar raízes, pois o “menino” precisa de largueza para não accionar o plano de emergência.

Muito semelhante ao funcho (Foeniculum vulgare), com o qual é muitas vezes confundida, tal como com o aniz ou erva doce (Pimpinella anisum). Esta trindade de plantas é alvo de frequentes confusões pelo que convém sempre ter a certeza de qual queremos utilizar, dependendo da finalidade, para que o resultado final seja o desejado. Para adquirir, clique aqui.

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