O omnipresente
Também conhecida entre
nós como alfádega ou basílico.
Não há quem não o conheça, tenha ouvido falar ou provado. Mais um
casamento perfeito, manjericão e tomate, queijo, azeite, pinhões de
Portugal, flor de sal... É para toda a vida!!! Há uma enorme
panóplia de espécies e variedades, cores, tamanhos e cheiros que o
tornam ainda mais interessante.
Veio da Índia juntamente
com a sua prima de folhas pequenas, o manjerico (O. minimum),
que por cá gostamos tanto de usar para celebrar os Santos e até já
fomos especialistas a oferecê-lo ao outro como prova de amor. Hoje
em dia esse amor também se prova à mesa e o manjericão é a erva
ideal para o primeiro dia do resto das nossas vidas, frente a tachos
e apetrechos que tal.
Talvez seja aquela planta
que melhor nos dá a perceber como é bom produzir em casa, pois é
tão sensível à logística dos tempos modernos, que rapidamente
perde qualidade, desde a colheita até chegar ao frigorifico lá de
casa (onde também não gosta de estar, demonstrando-o com folhas
queimadas e enegrecidas). Gosto de sugerir a plantação em
floreiras, junto a janelas, pois ajuda a manter os insectos picadores
afastados.
Cuidado quando começarem
a experimentar novas variedades, gera vontade de ter mais e mais... e
de repente fazem parte de um grupo qualquer que troca sementes e
experiências pessoais. Seguir-se-à a floreira na varanda, uma horta
urbana ou até algo verdadeiramente inesperado, como tornarem-se
agricultores profissionais!!! Nada que já não tenha visto
acontecer!!!
Manjericão canela (Ocimum basilicum ‘Cinnamon’)
Ultimamente, tem ocupado
boa parte da atenção das minhas papilas gustativas, desde que
descobri o incrível prazer de degustar a sua infusão. De todas as
variedades que já experimentei, esta enche-me as medidas de uma
forma especial, pela enorme complexidade de aromas e persistência de
boca.
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