Vives depressa, morres cedo


Sinceramente não sei o que seria da minha vida sem coentros... Esta planta é uma espécie de “James Dean” do mundo das plantas onde a máxima “live fast, die young” se aplica na perfeição!!! É o seu calcanhar de Aquiles, durar tão pouco tempo... Representa o corolário de tudo quanto é bom na gastronomia portuguesa, da sopa fria à açorda, passando pela amêijoa, sem esquecer a salada.

Às vezes causa estranheza a um pequeno punhado de pessoas, que comparam o seu cheiro ao de um insecto que abunda nos nossos campos, o que já deu azo a estudos de predisposição genética para quem odeia esta planta!!!

Hoje, os “coentrófobos” modernos, há muito tempo afastados do campo e respectivos insectos, comparam o seu sabor ao de alguns cosméticos de menor qualidade... parece que a culpa é dos aldeídos presentes na planta, comuns a insectos e sabonetes. Uma excelente prova de como o olfacto é um sentido tão importante para a espécie humana.

Felizmente que para a maioria os coentros fazem parte do DNA fundamental, de tal forma que se fosse abandonado numa ilha deserta e tivesse de escolher 5 ingredientes pois os coentros seriam um deles!!!

Adoro converter narizes mais estranhos a esta planta, bastando para isso recorrer ao ceviche de atum da Patrícia e deixar a coisa acontecer...

Por forma a evitar confusões com a salsa (Petroselinum crispum), porque as folhas são algo semelhantes ao observador menos experiente, sugiro o cultivo separado destas espécies. Os coentros adoram estar ao sol, enquanto que a salsa, que não usa protector, é dada ao lado mais sombrio do habitat. Para adquirir, clique aqui.

http://www.cantinhodasaromaticas.pt/loja/condimentos-bio-cantinho-das-aromaticas/coentros-bio-embalagem-20g/

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