Beijos a vacas
Bem tenho tentado dar-vos algum sossego, porque não quero de forma alguma tomar-vos muito tempo.
Mas a disponibilidade de notícias que vale muito a pena comentar é tão grande que deita por terra o meu desidério...
Acho extremamente injusto a mais alta responsável pela agricultura de
um país civilizado como a Áustria vir agora a público condenar os seus
congéneres por dá cá aquela palha...
Ou melhor, por beijar uma vaca, com ou sem língua, ao gosto de cada um.
Até se percebe a preocupação com potenciais doenças transmissíveis, mas
isso já se sabe, quem se envolve com uma vaca deve sempre proteger-se.
Quem nunca o fez ou se imaginou a fazer, que atire o primeiro fardo.
Desde que a vaca queira e se mostre disponível, porque não?! Como diz o outro: "It takes two to milkshake".
Beijar uma vaca deve ser bestial para uns, bestialismo para outros.
O que se passa no prado, ninguém tem nada a ver com isso, só diz respeito ao casal.
Como se não bastasse, a senhora é apoiada pela federação de
agricultura, que demonstra preocupação com o fim das casas de pastos.
Aposto que não passam de conservadores, despudorados frequentadores de casas de alterne para humanos.
Ou isso, ou então é mais uma daquelas manobras de greenwashing da
indústria pecuária, esses grandes malandros. Querem é leite, para fazer o
queijo da vaca que ri.
Dizem que reverte tudo a favor da
caridade, mas no final já se sabe que há sempre um dirigente como o
senhor Jacinto Leite Campelo Rego, que tem dupla nacionalidade
(austro-tuga) e foge com a massa toda para o Brasil.
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