Proibido alimentar espécies invasoras

A observação dos ciclos naturais permite-nos uma melhor compreensão da natureza que nos rodeia.

Apesar da ninhada numerosa, a pata-brava e as suas 9 crias tem nos próximos dias enormes desafios para superar, como a maioria dos animais selvagens, mesmo quando escolhem o ambiente urbano como habitat.

Para além dos seus predadores naturais, como os milhafres, peneireiros e as pegas-rabudas, ainda terão que lutar contra outros, como gaivotas, ratazanas e os piores de todos, gatos domésticos.

Mesmo o mais bem alimentado e simpático gato doméstico, pode matar nesta altura do ano centenas de pássaros selvagens, apenas para satisfazer os seus instintos predatórios.

Nas próximas semanas a população de jovens patos-bravos verá o seu número reduzido para um terço ou até menos, sendo optimista.

Ainda que não pareça, alimentar gaivotas, gatos e outras espécies, como os invasores gansos-do-egipto, na via pública, parques e jardins, contribui para a diminuição da biodiversidade de muitas espécies selvagens, por vezes de forma dramática.

O que parece um ato de caridade a quem o faz regularmente, representa a morte de muitas outras espécies, razão pela qual este hábito deveria ser proibido.
 

 

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