Restauro ecológico
É urgente investir no restauro ecológico das zonas protegidas do nosso país.
Temos técnicos de grande qualidade nas instituições locais, mas falta uma ação concertada e corajosa para recuperar estas áreas únicas. Se não o fizermos, arriscamos perder uma das nossas maiores riquezas: a biodiversidade.
No contexto de uma expedição botânica às terras altas entre Portugal e Espanha, esta realidade torna-se ainda mais evidente. Dez horas de caminhada, cerca de 20 quilómetros percorridos, em busca das plantas mais raras de Portugal.
Ao longo do percurso, encontrámos vestígios de lobos, raposas, gatos-bravos e mustelídeos, cruzámo-nos com rebanhos de cabras-monteses e manadas de vacas barrosãs.
A cada passo somos invadidos por sentimentos opostos: a felicidade de contemplar um paraíso natural que nos pertence, e a tristeza de saber que, a qualquer momento, o fogo pode destruir, de forma irremediável, este património insubstituível.
O dia terminou com um extraordinário almoço no abrigo de montanha, partilhado com os pastores da comunidade de baldios local — entre amigos queridos e pessoas que admiro e respeito.
Foi um dia absolutamente memorável: silêncio de ouro, paisagens de cortar a respiração e a certeza de que proteger este território é uma responsabilidade coletiva e inadiável.
Temos técnicos de grande qualidade nas instituições locais, mas falta uma ação concertada e corajosa para recuperar estas áreas únicas. Se não o fizermos, arriscamos perder uma das nossas maiores riquezas: a biodiversidade.
No contexto de uma expedição botânica às terras altas entre Portugal e Espanha, esta realidade torna-se ainda mais evidente. Dez horas de caminhada, cerca de 20 quilómetros percorridos, em busca das plantas mais raras de Portugal.
Ao longo do percurso, encontrámos vestígios de lobos, raposas, gatos-bravos e mustelídeos, cruzámo-nos com rebanhos de cabras-monteses e manadas de vacas barrosãs.
A cada passo somos invadidos por sentimentos opostos: a felicidade de contemplar um paraíso natural que nos pertence, e a tristeza de saber que, a qualquer momento, o fogo pode destruir, de forma irremediável, este património insubstituível.
O dia terminou com um extraordinário almoço no abrigo de montanha, partilhado com os pastores da comunidade de baldios local — entre amigos queridos e pessoas que admiro e respeito.
Foi um dia absolutamente memorável: silêncio de ouro, paisagens de cortar a respiração e a certeza de que proteger este território é uma responsabilidade coletiva e inadiável.
Escalheiro-manso (Pyrus cordata)
Tramazeira (Sorbus aucuparia)
Pinguícula-do-Gerês (Pinguicula vulgaris)
Teixo (Taxus baccata)
Orvalhinha (Drosera rotundifolia)




























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