Lassi Come Home...

Descobri recentemente o meu restaurante indiano favorito no Porto... Comida honesta, com a dose certa de especiarias, ingredientes fresquíssimos e aquele amor na confecção, que só de quando em vez sentimos quando se come fora.

Mas o que mais verdadeiramente me surpreendeu foi a bebida servida a acompanhar este maravilhoso repasto... Uma Lassi de manga, com pequenas pedras de gelo, numa proporção de iogurte e polpa que com toda a certeza foi desenvolvida secretamente numa cozinha fechada a 7 chaves, durante anos a fio...

Sentir a doce e requintada textura de Lassi na boca, escorrendo suavemente pela garganta abaixo, fez com que perdesse temporariamente o controlo e vertesse gulosamente o generoso copo, que rapidamente atingiu o centro do aparelho digestivo, só para que todo o meu interior clamasse rapidamente por uma outra...

Profundamente tocado pela experiência, que roçou o transcendental, ainda tentei replicar Lassi em casa, com ingredientes comprados no mercado da esquina, mas não fui capaz...

A amargura tomou, ainda que por momentos, conta de mim... Emocionado, fui rever o clássico de 1943, Lassi Come Home, no primeiro grande papel de Elizabeth Taylor no cinema...

Todo este contexto remeteu subitamente para a minha infância, em que uma outra Lassi corria vigorosamente por prados verdejantes, numa catadupa de aventuras e desaires verdadeiramente marcantes, como só Lassi poderia conseguir...

No final, olhei em redor e encontrei a minha fiel Bolota com o seu eterno ar cúmplice e dedicado e achei por fim ter encontrado uma solução para resolver este enorme problema.

Inspirado no romance de terror gótico da autoria de Mary Shelley, Frankenstein, transformei a Bolota numa moderna e renovada Lassi, para que nunca mais lhe sinta a falta!!! Aqui fica o resultado!!!

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