O laureado
Também conhecido por
louro, faz parte de uma trilogia de ervas (juntamente com a salsa e o
alho) que me acompanham desde miúdo. Penso que em termos
gastronómicos, pelos meus lados, pouca coisa acontece sem a presença
de pelo menos uma destas três. Há-o no arroz da mãe, na vinha
d'alhos da avó e até no assado no forno da sogra!!! Valha-nos Santo Isidro e São Lourenço!!!
Aprecio as suas virtudes
digestivas e o cheiro intenso que liberta quando se tem um no jardim.
Há o mito urbano que preconiza que se deve retirar a nervura central
ou cortar as pontas das folhas ou usar apenas metade de uma folha,
enfim... De facto esta planta pertence a uma família de plantas
venenosas mas a dose que se usa é tão pequena que apenas retiramos
daqui... efeitos benéficos!!! É como o segredo da vida, que tantos
já descobriram, tal como o uso de loureiro na cozinha, é tudo uma
questão de... dose!!!
Há quem diga que uns
cheiram melhor do que outros, mas o senhor La Palisse também tinha
destas coisas... é natural que sim, que nisto dos cheiros a fórmula
é mais complexa do que aparenta. O que importa é não confundir com
outras espécies, utilizadas nos jardins como ornamentais, pois que
dessas cheiro não há nenhum, ou se o há, não servem para pôr no
prato.
Tal como já laureou
tantos portugueses pelo mundo, tenho a certeza de que no mínimo,
laureará também o seu jardim ou os seus cozinhados, desde que não
se distraia a laurear a pevide!!!
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