Depois da Biofach terminar, estava combinado regressar à boleia com o nosso cliente para França. Foi uma longa viagem de carro, com paragem na Suíça (pus o pé pela primeira vez em território suíço para jantar numa estação de serviço que mais parecia um requintado restaurante!!! Estava escuro, mas gostei muito, espero lá voltar em breve e passar um pouco mais de tempo!!!). É sempre bom voltar à região da Rhone Provence, mesmo de Inverno é muito bonita.

 As casas com as suas janelas pitorescas.

 Tudo muito limpo e sossegado...

 Parece que se vai tudo desmoronar a qualquer momento, por serem tão antigas, mas mantêm-se orgulhosamente de pé!!!

 Com este belo vinho o frio passou por completo. Estava à nossa espera desde 1999. Valeu bem a pena esperar, porque foi tratado de forma absolutamente decente. E para não se sentir sozinho, outros lhe fizeram companhia durante a nossa permanência...

 Sem flash...

 Ida à boulangerie, para comprar croissants... (estou intrigado com o reflexo da pequena no vidro da minha bicicleta...). Nestes passeios na minha cabeça só ocorria esta música No, je ne regrette rien.... Aliás, sempre que vou a França, esta música persegue-me...

 Casa...

 Redondezas...

 Nevou pouco este ano.

 Água glaciar. Bebeu-se pouca durante a viagem...

 Estamos acima dos 800 metros. Uma vinha.

 Pequeno campo de alfazema junto a um lago artificial.

 Outra vinha, num local lindíssimo.

 Campo de alfazemas.

 As agruras do Inverno castigam muito estas plantas, mesmo assim, distantes em beleza daquilo que são capazes no mês de Agosto, resistem sempre para nos surpreender.

 Cultivo de tomilho-limão (Thymus x citriodorus) com origem em Portugal (Cantinho das Aromáticas). Participámos numa experiência de adaptação das nossas plantas à região e foi um sucesso!!!

 No entanto sofrem muito mais do quaisquer outras que tenha visto em cultivo no nosso país. Dai os 2 cortes apenas que na região se conseguem dar, muito distantes dos 6 que conseguimos em Portugal.

 Discussões técnicas.

 Os compassos entre-linhas largos, de forma a permitir a mecanização da plantação, do controlo de infestantes e da colheita. Não existe sistema de rega... Ainda...

 Declives muito acentuados.

 Lavoura dos terrenos para novas plantações. Muitas das plantas são tratadas como anuais, ao contrário do que fazemos cá, que as gerimos como perenes de duração longa.

 Um polaco, dos primeiros a cultivar alfazema em modo de produção biológico na região. Valeu a pena conhecer este senhor, ouvir as suas experiências e tomar um chá no seu retiro de montanha!!!

 Novo edifício do nosso cliente.

 Feito com madeira da região, forrado a fardos de palha e com 1 milhão de euros em paineis fotovoltaicos!!!

 Alguns cultivos na envolvente.

 Curioso depósito de água de superfície.

Ervas e Jazz...

 Plantas em transformação na linha de produção.

 Engenhoso sistema de gestão de stocks, totalmente automatizado.

 A aconselhar no viveiro quais as melhores técnicas a utilizar.

 Esta jovem ajudante de viveiro precisava de muitos conselhos...

 A alargar horizontes, sugerindo novos métodos.

 Mão na massa.

 Eu, o Nuno Azeredo e o Ton Vink plantamos 2 árvores (Pinus sp.), um gesto simbólico da nossa amizade e da confiança adquirida pelos 7 anos de boas relações entretanto cultivadas, tal como fizemos com estas árvores. A terra estava dura, as ferramentas não eram as melhores, mas valeu bem a pena toda a experiência!!! Ninguém mais falou de frio durante todo o dia!!!

Uma lança em... França!!!

Aqui usamos água... Para regar...

Aqui já não havia... Estava tudo regado!!!

 Os negócios são muito importantes, e quando se consegue juntar a eles uma amizade baseada na confiança proporcionada pelo "semear, plantar, regar, cuidar" constante, dos interesses em comum, então posso afirmar com toda a certeza que a viagem da vida de um agricultor vale a pena!!!

 Visita a uma destilaria da região.

 Para nosso grande espanto, o responsável pelos trabalhos era... Um português do Alentejo!!!

 Hidrolatos.