Absinto, planta de muitas facetas
O absinto (Artemisia absinthium) é um arbusto de folhagem finamente recortada, prateada, que liberta um aroma forte e intenso, que não dá lugar a meio termo em termos de gosto: ou se ama ou se detesta. Com inúmeras utilizações enquanto planta medicinal, tem entre outras propriedades tónicas, digestivas e vermífugas, sendo citada em diversas obras importantes de várias culturas ao longo da história da humanidade.
Dá o nome a um licor que foi muito utilizado ao longo dos tempos, sobretudo no século XIX, por pintores, escritores e outros, que seriam influenciados pelas propriedades alucinogénicas da bebida, entretanto proibida numa série de países europeus. É vulgar no entanto a comercialização do extracto, muitas vezes consumido nas modernas bebidas flamejantes que hoje em dia os jovens consomem nas saídas nocturnas.
Espontâneo no norte do país, embora raro, pode atingir 1 metro de altura e igual diâmetro, formando tendencialmente uma copa redonda, que pode ser acentuada se tivermos o cuidado de o podar com regularidade, já que nos nossos jardins tem normalmente excelentes condições para viver, pois encontra muito mais do que o que necessita para se instalar por muitos anos.
No estado espontâneo vive normalmente em solos muito pobres e secos, em zonas altas e muito expostas ao sol, e por estar perfeitamente adaptado a estas condições, representa uma excelente alternativa para constituir jardins de baixa manutenção, já que a planta, depois de instalada, não necessita de sistema de rega para sobreviver, mesmo em terrenos com solos muito pobres em nutrientes. E as boas notícias não terminam aqui: é talvez um dos melhores repelentes de pragas que temos ao dispor no jardim, já que a maior parte dos insectos não tolera a sua presença e por isso não se instala nas redondezas. Apenas os afídeos negros conseguem sobreviver na planta, sem no entanto lhe provocar estragos.
Existe uma receita muito simples de um insecticida biológico a fazer com as podas da planta e que qualquer um poderá utilizar em casa para combater afídeos, mosca-branca, aranhiço, pulgas, traças e até moscas. Podar o arbusto, retirar cerca de 9 quilos de folhas frescas para 1 litro de água. Mergulhar tudo num bidão plástico e tapar. Deixar em repouso durante cerca de 3 semanas, depois coar o preparado e misturar 1 parte deste com uma parte de água fresca (ex: 2,5 litros do preparado misturados com 2,5 litros de água) e pulverizar as plantas atacadas ou até capoeiras ou outras instalações de animais domésticos. Os resultados são fantásticos!!!
Fácil de propagar, o melhor método é o da estacaria, que pode ser realizada desde o início da Primavera até ao fim do Verão. O seu desenvolvimento é muito rápido, o que leva necessariamente a que tenhamos de podar para conter o seu vigor e evitar a formação de caules lenhosos, que contribuem para o envelhecimento precoce da planta.
Planta fundamental para quem deseja ter uma horta/jardim biológico, pelas suas múltiplas e úteis facetas.
Disponível aqui.
Dá o nome a um licor que foi muito utilizado ao longo dos tempos, sobretudo no século XIX, por pintores, escritores e outros, que seriam influenciados pelas propriedades alucinogénicas da bebida, entretanto proibida numa série de países europeus. É vulgar no entanto a comercialização do extracto, muitas vezes consumido nas modernas bebidas flamejantes que hoje em dia os jovens consomem nas saídas nocturnas.
Espontâneo no norte do país, embora raro, pode atingir 1 metro de altura e igual diâmetro, formando tendencialmente uma copa redonda, que pode ser acentuada se tivermos o cuidado de o podar com regularidade, já que nos nossos jardins tem normalmente excelentes condições para viver, pois encontra muito mais do que o que necessita para se instalar por muitos anos.
No estado espontâneo vive normalmente em solos muito pobres e secos, em zonas altas e muito expostas ao sol, e por estar perfeitamente adaptado a estas condições, representa uma excelente alternativa para constituir jardins de baixa manutenção, já que a planta, depois de instalada, não necessita de sistema de rega para sobreviver, mesmo em terrenos com solos muito pobres em nutrientes. E as boas notícias não terminam aqui: é talvez um dos melhores repelentes de pragas que temos ao dispor no jardim, já que a maior parte dos insectos não tolera a sua presença e por isso não se instala nas redondezas. Apenas os afídeos negros conseguem sobreviver na planta, sem no entanto lhe provocar estragos.
Existe uma receita muito simples de um insecticida biológico a fazer com as podas da planta e que qualquer um poderá utilizar em casa para combater afídeos, mosca-branca, aranhiço, pulgas, traças e até moscas. Podar o arbusto, retirar cerca de 9 quilos de folhas frescas para 1 litro de água. Mergulhar tudo num bidão plástico e tapar. Deixar em repouso durante cerca de 3 semanas, depois coar o preparado e misturar 1 parte deste com uma parte de água fresca (ex: 2,5 litros do preparado misturados com 2,5 litros de água) e pulverizar as plantas atacadas ou até capoeiras ou outras instalações de animais domésticos. Os resultados são fantásticos!!!
Fácil de propagar, o melhor método é o da estacaria, que pode ser realizada desde o início da Primavera até ao fim do Verão. O seu desenvolvimento é muito rápido, o que leva necessariamente a que tenhamos de podar para conter o seu vigor e evitar a formação de caules lenhosos, que contribuem para o envelhecimento precoce da planta.
Planta fundamental para quem deseja ter uma horta/jardim biológico, pelas suas múltiplas e úteis facetas.
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