A salva (Salvia officinalis) é um subarbusto perene, originário da região mediterrânica oriental, cultivado em todo o globo há milhares de anos. Por vezes surge como subespontâneo em Portugal. É uma das mais espantosas plantas medicinais que a humanidade tem ao dispor, sendo por isso também uma das mais estudadas. Notáveis os estudos em decurso que demonstram como pode retardar o processo de envelhecimento e ser utilizada com sucesso no tratamento da doença de Alzheimer.
Também conhecida como erva-santa, erva-sacra, chá-de-frança, chá-da-europa, salva-das-farmácias ou salva mansa, é muito bonita enquanto planta ornamental, revelando-se fundamental num jardim, para quem quiser tirar partido das suas propriedades medicinais e culinárias. No entanto, não se adapta bem ao cultivo em vasos pequenos, perecendo com facilidade. Cresce cerca de 60 cm de altura e diâmetro equivalente, sendo resistente à geada, produzindo folhas durante todo o ano. Prefere solos arenosos, bem drenados, neutros ou alcalinos. Deve ser cultivada em locais com boa exposição solar.
Tolera a secura, representando uma excelente opção para jardins de baixa manutenção. Floresce entre Maio e Julho e as suas sementes ficam prontas entre finais de Agosto e Setembro. Muito procurada por abelhas e outros insectos melíferos. O seu cultivo na horta, em consociação com outras espécies, repele uma série de pragas, entre as quais a borboleta-branca da couve.
Necessita de ser podada ao longo do ano de forma a prevenir o envelhecimento precoce e estimular novas rebentações. Tende a degenerar com o tempo e deve ser substituída no jardim ao fim de 3 ou 4 anos.
A propagação pode ser efectuada por sementeira, em Março/Abril. As jovens plantas surgem normalmente ao fim de 2 a 3 semanas. A estacaria também é possível, ao longo de todo o ano.
Quando na presença de excesso de água no solo, as suas raízes tendem a apodrecer rapidamente, levando à morte súbita da planta. Em situações de stress, torna-se sensível a pragas, como as cochonilhas. Estas podem ser removidas com a poda intensa da planta.
Muitos especialistas afirmam que a salva-purpúra (Salvia officinalis ‘Purpurascens’) é a variedade mais potente, relativamente às suas propriedades medicinais, enquanto a salva-flores-brancas (Salvia officinalis 'Albiflora') é mais interessante para culinária, graças às suas folhas maiores. Existem ainda mais variedades disponíveis, mas uma das minhas favoritas para ter no jardim é a Salva ‘Icterina’, pelas suas folhas bicolores e pelo óbvio contraste que promovem com o resto da vegetação.
As folhas frescas podem ser utilizadas para limpar os dentes, simplesmente esfregando a página superior, mais rugosa, para conseguir o efeito. Passadas por polme de farinha e ovo e levemente fritas em azeite, podem ser comidas como peixinhos da horta vegetarianos. As flores de todas as variedades são comestíveis.
As folhas possuem um aroma forte e pungente, sendo muito populares na cozinha. São utilizadas com frequência em comidas mais pesadas, como carnes gordas, pratos de forno, etc, pelas suas propriedades digestivas.
A infusão das folhas secas ou frescas actua sobre o aparelho digestivo, além de ser utilizada como tónico e estimulante hepático ou para melhorar a circulação. As suas propriedades anti-sépticas tornam-na efectiva em gargarejos. A planta é também utilizada em casos de lactação excessiva, suores nocturnos, salivação excessiva, transpiração excessiva, ansiedade, depressão, esterilidade feminina e problemas relacionados com a menopausa.
A sua colheita deve ser feita antes da floração. Recomenda-se para uso interno a infusão de 1 colher de sobremesa da planta seca por chávena, 3 chávenas por dia, durante 2 a 4 semanas. Pode tornar-se tóxica quando tomada por períodos mais prolongados.
Externamente é utilizada para tratar picadas de insectos, infecções da pele e corrimento vaginal. Nestes casos deve colocar-se 30 a 40 gr/l de planta seca e ferver durante 10 minutos e aplicar sob a forma de compressas, lavagens ou banhos de assento. As folhas, quando aplicadas sobre um dente infectado, aliviam as dores.
O seu óleo essencial é usado para o fabrico de dentífricos, fixador de perfumes, aromaterapia e diversos tipos de cosméticos. Não indicada a mulheres grávidas ou pessoas epilépticas.
Também conhecida como erva-santa, erva-sacra, chá-de-frança, chá-da-europa, salva-das-farmácias ou salva mansa, é muito bonita enquanto planta ornamental, revelando-se fundamental num jardim, para quem quiser tirar partido das suas propriedades medicinais e culinárias. No entanto, não se adapta bem ao cultivo em vasos pequenos, perecendo com facilidade. Cresce cerca de 60 cm de altura e diâmetro equivalente, sendo resistente à geada, produzindo folhas durante todo o ano. Prefere solos arenosos, bem drenados, neutros ou alcalinos. Deve ser cultivada em locais com boa exposição solar.
Tolera a secura, representando uma excelente opção para jardins de baixa manutenção. Floresce entre Maio e Julho e as suas sementes ficam prontas entre finais de Agosto e Setembro. Muito procurada por abelhas e outros insectos melíferos. O seu cultivo na horta, em consociação com outras espécies, repele uma série de pragas, entre as quais a borboleta-branca da couve.
Necessita de ser podada ao longo do ano de forma a prevenir o envelhecimento precoce e estimular novas rebentações. Tende a degenerar com o tempo e deve ser substituída no jardim ao fim de 3 ou 4 anos.
A propagação pode ser efectuada por sementeira, em Março/Abril. As jovens plantas surgem normalmente ao fim de 2 a 3 semanas. A estacaria também é possível, ao longo de todo o ano.
Quando na presença de excesso de água no solo, as suas raízes tendem a apodrecer rapidamente, levando à morte súbita da planta. Em situações de stress, torna-se sensível a pragas, como as cochonilhas. Estas podem ser removidas com a poda intensa da planta.
Muitos especialistas afirmam que a salva-purpúra (Salvia officinalis ‘Purpurascens’) é a variedade mais potente, relativamente às suas propriedades medicinais, enquanto a salva-flores-brancas (Salvia officinalis 'Albiflora') é mais interessante para culinária, graças às suas folhas maiores. Existem ainda mais variedades disponíveis, mas uma das minhas favoritas para ter no jardim é a Salva ‘Icterina’, pelas suas folhas bicolores e pelo óbvio contraste que promovem com o resto da vegetação.
As folhas frescas podem ser utilizadas para limpar os dentes, simplesmente esfregando a página superior, mais rugosa, para conseguir o efeito. Passadas por polme de farinha e ovo e levemente fritas em azeite, podem ser comidas como peixinhos da horta vegetarianos. As flores de todas as variedades são comestíveis.
As folhas possuem um aroma forte e pungente, sendo muito populares na cozinha. São utilizadas com frequência em comidas mais pesadas, como carnes gordas, pratos de forno, etc, pelas suas propriedades digestivas.
A infusão das folhas secas ou frescas actua sobre o aparelho digestivo, além de ser utilizada como tónico e estimulante hepático ou para melhorar a circulação. As suas propriedades anti-sépticas tornam-na efectiva em gargarejos. A planta é também utilizada em casos de lactação excessiva, suores nocturnos, salivação excessiva, transpiração excessiva, ansiedade, depressão, esterilidade feminina e problemas relacionados com a menopausa.
A sua colheita deve ser feita antes da floração. Recomenda-se para uso interno a infusão de 1 colher de sobremesa da planta seca por chávena, 3 chávenas por dia, durante 2 a 4 semanas. Pode tornar-se tóxica quando tomada por períodos mais prolongados.
Externamente é utilizada para tratar picadas de insectos, infecções da pele e corrimento vaginal. Nestes casos deve colocar-se 30 a 40 gr/l de planta seca e ferver durante 10 minutos e aplicar sob a forma de compressas, lavagens ou banhos de assento. As folhas, quando aplicadas sobre um dente infectado, aliviam as dores.
O seu óleo essencial é usado para o fabrico de dentífricos, fixador de perfumes, aromaterapia e diversos tipos de cosméticos. Não indicada a mulheres grávidas ou pessoas epilépticas.
Salva (Salvia officinalis).
Salva-flores-brancas (Salvia officinalis 'Albiflora'). Disponível aqui.
Salva-purpúra (Salvia officinalis ‘Purpurascens’). Disponível aqui.
Salva ‘Icterina’ (Salvia officinalis ‘Icterina’). Disponível aqui.
2 comentários:
Este artigo é bastante interessante. É bom saber que existem pessoas que se dedicam a escrever ainda bom material sobre algo que nos pode ajudar (não costumo ir à wikipédia por isto mesmo, mas tentei e o artigo que encontrei sobre salva é pura e simplesmente dúbio!). No entanto tenho uma dúvida e gostava que me pudesse ajudar: qual é o tipo de salva utilizado para secar e fazer chás? Agradeço com antecedência uma resposta sua. Obrigado e continue com os excelentes posts.
Muito interessante e esclarecedor.
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