Biológicos devem ser aconselhados a grávidas e crianças, sugere estudo do Parlamento Europeu
Mais
devagar do que seria desejável, a agricultura biológica vai-se impondo
na sociedade, um pouco por todo o mundo, em países ricos e pobres.
Lamentamos profundamente que ao serviço da ciência (e também da pseudo-ciência), cheguem a público catadupas de estudos e mais estudos sobre os benefícios e as contra-indicações das várias práticas agrícolas...
É altura de imperar o bom senso. Toda a produção agrícola PODE ser feita sem o recurso a adubos e pesticidas de síntese, sem a utilização de organismos geneticamente modificados. TODA.
É verdadeiramente falacioso afirmar que produzir sem o recurso a pesticidas perigosos pode trazer fome, quando são precisamente estes venenos tóxicos que estão na base do enorme desastre ambiental que estamos a atravessar, que trará muito mais do que fome.
A provar este facto, com muito maior impacto do que todos os estudos científicos, publicados ao ritmo do desenrolar de um rolo de papel higiénico, a quantidade crescente de agricultores biológicos profissionais do mundo inteiro que todos os dias enviam os seus produtos para os mercados.
Todos temos o direito e o dever de consumir produtos alimentares isentos de toxinas, que foram produzidos seguindo os princípios da agroecologia, mesmo que os estudos apontem que talvez seja melhor começar pelas grávidas e crianças.
Não deixa de ser irónico que o estudo publicado pelo parlamento europeu aponte grávidas e crianças como os primeiros na linha da transição para o consumo de alimentos de agricultura biológica.
A mesma prioridade é atribuída quando um navio se está a afundar!!!
Neste caso o navio é o modelo de agro-indústria actual, que não tem mais condições para "navegar", de velho, poluente e totalmente ineficiente a médio/longo prazo, por funcionar apenas pelo dinheiro, de corporações para consumidores e não de pessoas para pessoas.
Um agricultor biológico profissional sabe que não bastará deixar apenas de utilizar aquela lista de adubos, pesticidas ou sementes.
É preciso muito mais.
Os países devem voltar a chamar a si a soberania alimentar, promovendo e estimulando o investimento neste sector.
As explorações agrícolas tem que ser dimensionadas para estarem cada vez mais próximas dos consumidores, reduzindo drasticamente a pegada da distribuição.
A produção tem que servir para alimentar cada vez mais seres humanos e cada vez menos animais.
O desperdício alimentar tem que ser regulado com urgência e alvo de políticas de estímulo da economia circular, promovendo a sua reutilização.
O preço dos produtos agrícolas deve reflectir o seu custo real e não pode continuar a ser alvo de especulação.
As pessoas tem que regressar à agricultura e torná-la de novo numa actividade mais humana e dignificante.
Não valerá de muito dar de comer produtos de agricultura biológica a grávidas e crianças se toda a produção mundial de alimentos continuar a fazer-se como se faz actualmente...
Lamentamos profundamente que ao serviço da ciência (e também da pseudo-ciência), cheguem a público catadupas de estudos e mais estudos sobre os benefícios e as contra-indicações das várias práticas agrícolas...
É altura de imperar o bom senso. Toda a produção agrícola PODE ser feita sem o recurso a adubos e pesticidas de síntese, sem a utilização de organismos geneticamente modificados. TODA.
É verdadeiramente falacioso afirmar que produzir sem o recurso a pesticidas perigosos pode trazer fome, quando são precisamente estes venenos tóxicos que estão na base do enorme desastre ambiental que estamos a atravessar, que trará muito mais do que fome.
A provar este facto, com muito maior impacto do que todos os estudos científicos, publicados ao ritmo do desenrolar de um rolo de papel higiénico, a quantidade crescente de agricultores biológicos profissionais do mundo inteiro que todos os dias enviam os seus produtos para os mercados.
Todos temos o direito e o dever de consumir produtos alimentares isentos de toxinas, que foram produzidos seguindo os princípios da agroecologia, mesmo que os estudos apontem que talvez seja melhor começar pelas grávidas e crianças.
Não deixa de ser irónico que o estudo publicado pelo parlamento europeu aponte grávidas e crianças como os primeiros na linha da transição para o consumo de alimentos de agricultura biológica.
A mesma prioridade é atribuída quando um navio se está a afundar!!!
Neste caso o navio é o modelo de agro-indústria actual, que não tem mais condições para "navegar", de velho, poluente e totalmente ineficiente a médio/longo prazo, por funcionar apenas pelo dinheiro, de corporações para consumidores e não de pessoas para pessoas.
Um agricultor biológico profissional sabe que não bastará deixar apenas de utilizar aquela lista de adubos, pesticidas ou sementes.
É preciso muito mais.
Os países devem voltar a chamar a si a soberania alimentar, promovendo e estimulando o investimento neste sector.
As explorações agrícolas tem que ser dimensionadas para estarem cada vez mais próximas dos consumidores, reduzindo drasticamente a pegada da distribuição.
A produção tem que servir para alimentar cada vez mais seres humanos e cada vez menos animais.
O desperdício alimentar tem que ser regulado com urgência e alvo de políticas de estímulo da economia circular, promovendo a sua reutilização.
O preço dos produtos agrícolas deve reflectir o seu custo real e não pode continuar a ser alvo de especulação.
As pessoas tem que regressar à agricultura e torná-la de novo numa actividade mais humana e dignificante.
Não valerá de muito dar de comer produtos de agricultura biológica a grávidas e crianças se toda a produção mundial de alimentos continuar a fazer-se como se faz actualmente...
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