Quem quer cuidar das abelhas com o agricultor?!
Quem quer cuidar das abelhas com o agricultor?!
Durante vários anos mantivemos com grande sucesso 4 colmeias no Cantinho das Aromáticas.
Eram frequentes 2 colheitas de mel anuais, uma em Março, outra em
Agosto, em consequência da abundância de alimento e da ausência de
pesticidas neste pequeno paraíso no meio da cidade.
De tal forma prosperavam por aqui, que todos os anos produziam novos
enxames, que habitualmente recuperávamos, como documentado neste link: https://bit.ly/2WqZPiL
A primeira vez que comprei um fato à medida foi para a minha filha, que desde muito pequenina teve o enorme privilégio de fazer a manutenção das colmeias com o pai.
As abelhas representavam a nossa maior tecnologia e certificado de boas práticas, já que o seu grande objectivo era serem utilizadas como bioindicadores de qualidade ambiental.
Em 2014 tem início uma tragédia nacional, com rápida expansão pelo território. A chegada da vespa asiática, com forte incidência no município de Vila Nova de Gaia, forçou-nos a realojar as colmeias numa Quinta de amigos, no Minho.
Assistir este maldito invasor a alimentar-se das abelhas, decapitando-as junto às colmeias, é um exercício aterrador para qualquer apicultor, seja qual for a sua escala.Este ano a Primavera arrancou quente e seca, traduzindo-se na floração espectacular, das dezenas de espécies melíferas que compõem o nosso jardim produtivo.
Nunca vi tão poucas abelhas...
Temos crisopas, bombos e joaninhas aos milhares, sirfídeos, dípteros, himenópteros, répteis, ouriços-cacheiros, várias espécies de aves insectívoras, aves de rapina e muitos mais amigos que por aqui vivem e se alimentam...
Adivinha-se mais uma tragédia de proporções épicas... Garantir a continuidade das abelhas é garantir a continuidade da nossa espécie.
A primeira vez que comprei um fato à medida foi para a minha filha, que desde muito pequenina teve o enorme privilégio de fazer a manutenção das colmeias com o pai.
As abelhas representavam a nossa maior tecnologia e certificado de boas práticas, já que o seu grande objectivo era serem utilizadas como bioindicadores de qualidade ambiental.
Em 2014 tem início uma tragédia nacional, com rápida expansão pelo território. A chegada da vespa asiática, com forte incidência no município de Vila Nova de Gaia, forçou-nos a realojar as colmeias numa Quinta de amigos, no Minho.
Assistir este maldito invasor a alimentar-se das abelhas, decapitando-as junto às colmeias, é um exercício aterrador para qualquer apicultor, seja qual for a sua escala.Este ano a Primavera arrancou quente e seca, traduzindo-se na floração espectacular, das dezenas de espécies melíferas que compõem o nosso jardim produtivo.
Nunca vi tão poucas abelhas...
Temos crisopas, bombos e joaninhas aos milhares, sirfídeos, dípteros, himenópteros, répteis, ouriços-cacheiros, várias espécies de aves insectívoras, aves de rapina e muitos mais amigos que por aqui vivem e se alimentam...
Adivinha-se mais uma tragédia de proporções épicas... Garantir a continuidade das abelhas é garantir a continuidade da nossa espécie.
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