Quem quer jogar na lotaria com o agricultor?!
Quem quer jogar na lotaria com o agricultor?!
Hoje, a prioridade na agricultura continua a ser o aumento de produção industrial, sob o mote “cultivar e produzir alimentos com um custo ambiental mais baixo”.
A percepção de que há um problema do lado da oferta de alimentos é altamente questionável. A fome e a má nutrição estão sobretudo relacionadas com falta de poder de compra ou a incapacidade de ser auto-sustentável (em cenários de destruição total de recursos, o que inviabiliza a agricultura).
As questões de segurança alimentar e a sua resolução prendem-se sobretudo com a capacitação dos mais pobres para atingir a soberania alimentar.
Patenteamos sementes, conferindo propriedade intelectual ao que ontem era património da humanidade. Mais de 70% do que consumimos provem de sementes com propriedade intelectual, nas mãos de uma dezena de gigantes mundiais Este é o maior negócio da humanidade.
Para além disso, a crescente procura de biocombustíveis, alimentos concentrados para animais, uma dieta excessivamente baseada em carne e sobretudo o enorme desperdício alimentar (metade do que é produzido vai para o lixo) são por nós assumidos, enquanto sociedade, como factos adquiridos, ao invés de nos desafiar a encontrar soluções mais racionais para resolver estes problemas.
Desta forma poderíamos resolver boa parte do problema da alimentação no planeta.
O mundo precisa de uma mudança de paradigma no desenvolvimento da agricultura actual. Se nada for feito, resta continuar a jogar na lotaria dos dias...
E entregar o nosso destino à sorte, que é madrasta e em breve nos surpreenderá com o primeiro prémio no sistema em que apostamos. Mas assim que descobrirmos qual é, ninguém o vai querer reclamar.
Hoje, a prioridade na agricultura continua a ser o aumento de produção industrial, sob o mote “cultivar e produzir alimentos com um custo ambiental mais baixo”.
A percepção de que há um problema do lado da oferta de alimentos é altamente questionável. A fome e a má nutrição estão sobretudo relacionadas com falta de poder de compra ou a incapacidade de ser auto-sustentável (em cenários de destruição total de recursos, o que inviabiliza a agricultura).
As questões de segurança alimentar e a sua resolução prendem-se sobretudo com a capacitação dos mais pobres para atingir a soberania alimentar.
Patenteamos sementes, conferindo propriedade intelectual ao que ontem era património da humanidade. Mais de 70% do que consumimos provem de sementes com propriedade intelectual, nas mãos de uma dezena de gigantes mundiais Este é o maior negócio da humanidade.
Para além disso, a crescente procura de biocombustíveis, alimentos concentrados para animais, uma dieta excessivamente baseada em carne e sobretudo o enorme desperdício alimentar (metade do que é produzido vai para o lixo) são por nós assumidos, enquanto sociedade, como factos adquiridos, ao invés de nos desafiar a encontrar soluções mais racionais para resolver estes problemas.
Desta forma poderíamos resolver boa parte do problema da alimentação no planeta.
O mundo precisa de uma mudança de paradigma no desenvolvimento da agricultura actual. Se nada for feito, resta continuar a jogar na lotaria dos dias...
E entregar o nosso destino à sorte, que é madrasta e em breve nos surpreenderá com o primeiro prémio no sistema em que apostamos. Mas assim que descobrirmos qual é, ninguém o vai querer reclamar.
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