Ciência deita por terra desculpa de os desejos serem o corpo a pedir determinado alimento
No fundo, muito antes de a ciência deitar por terra, sempre soube que
os meus desejos por certos alimentos não era o corpo a pedir.
Há
dados que sugerem que as bactérias dentro dos nossos intestinos podem manipular-nos para desejarmos consumir tudo aquilo que elas necessitem, e
que isso não é necessariamente o mesmo que o nosso corpo precisa.
Parece que depois de instaladas, é bem mais difícil despejá-las do que a
uma família que vive desde sempre num prédio da baixa de Lisboa ou do Porto.
Elas podem enviar sinais do intestino para o cérebro para nos fazer
sentir culpados por não estarmos a consumir o suficiente do seu alimento
favorito, ou provocar um sentimento de satisfação quando comemos o que
necessitam.
Isto é o equivalente a descobrirmos que o planeta foi invadido por extraterrestres.
Só que estes aliens, que de burros não tem nada, em vez de se mostrarem montados em grandes naves espaciais com motores V8 e exibirem modernas armas de raios cintilantes, não, por isso é que nunca os vemos.
Elas estão dentro de nós. Superam em grande número as nossas próprias células. São quilos delas.
Na realidade somos marionetas destes micróbios procariontes.
A flora bacteriana que temos nos intestinos é, entre outras coisas, responsável pelo sistema imunitário e até pelo nosso humor.
Numa sociedade totalmente focada no aspecto exterior, em que o indivíduo procura transparecer uma boa imagem física de si próprio, é incrivelmente difícil passar a mensagem de que pouco importa parecer, se o "jardim interior não for cultivado de forma a acautelar a manutenção de uma flora equilibrada".
Por isso é que já a nossa avó dizia: “não adianta ser bonito por fora, também tem que ser bonito por dentro”.
Antes da ciência, as sociedades ancestrais sempre foram transmitindo esta mensagem, que passamos a incluir no capítulo dos valores, eternizados em contos infantis e histórias de encantar.
Quais valores, quais quê. Afinal é tudo sobre os inquilinos que moram no rés-do-chão. No apartamento menos valorizado do condomínio, mesmo junto à central de compostagem.
Agora sabemos que é ali que se tomam as mais importantes decisões, que depois assumimos como nossas.
Será por isso que estamos a transformar o mundo num gigantesco intestino? Será cada um de nós senhorio de bactérias maléficas?
Conheço pelo menos meia-dúzia de pessoas que tem maus intestinos. Produzem Trump(a) que dá vómitos só de pensar...
Nestas coisas não gosto de facilitar. Perguntei à ciência como posso fazer para accionar um despejo sem prejuízo para cada uma das partes. A ciência foi muito clara.
Demonstrou-me que o consumo regular de plantas aromáticas, numa alimentação equilibrada, tem um papel importante na presença de bactérias "boas", fundamentais numa saúde de ferro.
Tenho por isso uma renovada esperança no futuro da humanidade.
Isto é o equivalente a descobrirmos que o planeta foi invadido por extraterrestres.
Só que estes aliens, que de burros não tem nada, em vez de se mostrarem montados em grandes naves espaciais com motores V8 e exibirem modernas armas de raios cintilantes, não, por isso é que nunca os vemos.
Elas estão dentro de nós. Superam em grande número as nossas próprias células. São quilos delas.
Na realidade somos marionetas destes micróbios procariontes.
A flora bacteriana que temos nos intestinos é, entre outras coisas, responsável pelo sistema imunitário e até pelo nosso humor.
Numa sociedade totalmente focada no aspecto exterior, em que o indivíduo procura transparecer uma boa imagem física de si próprio, é incrivelmente difícil passar a mensagem de que pouco importa parecer, se o "jardim interior não for cultivado de forma a acautelar a manutenção de uma flora equilibrada".
Por isso é que já a nossa avó dizia: “não adianta ser bonito por fora, também tem que ser bonito por dentro”.
Antes da ciência, as sociedades ancestrais sempre foram transmitindo esta mensagem, que passamos a incluir no capítulo dos valores, eternizados em contos infantis e histórias de encantar.
Quais valores, quais quê. Afinal é tudo sobre os inquilinos que moram no rés-do-chão. No apartamento menos valorizado do condomínio, mesmo junto à central de compostagem.
Agora sabemos que é ali que se tomam as mais importantes decisões, que depois assumimos como nossas.
Será por isso que estamos a transformar o mundo num gigantesco intestino? Será cada um de nós senhorio de bactérias maléficas?
Conheço pelo menos meia-dúzia de pessoas que tem maus intestinos. Produzem Trump(a) que dá vómitos só de pensar...
Nestas coisas não gosto de facilitar. Perguntei à ciência como posso fazer para accionar um despejo sem prejuízo para cada uma das partes. A ciência foi muito clara.
Demonstrou-me que o consumo regular de plantas aromáticas, numa alimentação equilibrada, tem um papel importante na presença de bactérias "boas", fundamentais numa saúde de ferro.
Tenho por isso uma renovada esperança no futuro da humanidade.
0 comentários:
Enviar um comentário