Nas Filipinas, os estudantes não passam de ano sem plantar dez árvores

Provavelmente uma medida pensada por um descendente de Fernão de Magalhães, que ali morreu ao serviço da armada espanhola, não sem antes deixar a sua semente entre os nativos, especula-se...

Por cá seria fabuloso fazer uma recolha nacional de computadores Magalhães, reciclá-los, e transformar este desprezível episódio da história recente de Portugal em tabuleiros alveolados para a sementeira de espécies de árvores e arbustos autóctones.

Depois é só fazer aquilo que melhor sabemos fazer. 

Uma campanha espectacular de uma operadora de comunicações móveis, em que 10% de todos os carregamentos feitos pelos progenitores aos seus mais que tudo, reverteria a favor da nova floresta portuguesa.

Ao contrário dos filipinos, que nunca tiveram um Eusébio ou uma Amália e não sabem o que é ganhar o festival da canção, a taxa de sobrevivência das árvores seria superior a 60%.

Embora a taxa fosse ligeiramente optimista, de forma a assegurar um fluxo constante de fundos internacionais para esta Startup.

A muito breve prazo seríamos um país livre de fogos e a capital europeia de festivais de Verão. 

Os biliões de euros poupados à indústria nacional do fogo seriam investidos na produção de cânhamo e outras plantas aromáticas.

O navoeiro provocado pelo aumento de consumo destas substâncias, faria aumentar a precipitação, que acabaria com a seca.

Como resultado, a primeira plataforma internacional de aluguer de um país para festivais, em que outros países, privados e particulares poderiam arrendar espaços para promoverem os seus concertos à sombra, junto a lagos de águas límpidas.

Rodeados de campos de cultivo de verduras, frutas frescas e bambu, para fazer a louça e os palcos, criando circuitos curtos de distribuição, tornando tudo livre do maldito plástico.

Aldeias inteiras seriam recuperadas, para alojar hordas de festivaleiros millenium, acabaria a desertificação do interior. 

Alguns orgãos de comunicação social fariam entrevistas regulares aos velhinhos, agora expulsos de suas casas, para residir em luxuosos lares, na periferia de hospitais privados.

Só faltaria importar alguns filipinos, aproveitar a sua enorme experiência de trabalho nesta área, enfiá-los em contentores no Parque Natural da Costa Vicentina e pô-los a semear e a plantar o arboredo.

Estou tão entusiasmado com esta ideia, que tive sem consumir qualquer planta adquirida num festival, acho que vou fazer uma petição...

Are you with me?!

https://www.publico.pt/2019/05/29/p3/noticia/filipinas-estudantes-nao-passam-ano-plantar-dez-arvores-1874602?fbclid=IwAR3keP4eig_uTYlDU_uE1Yc4bNqhCuaxxml4QkbNrOi5rO4VIr6d1Bp_IV8

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