Plantas carnívoras
Este género de plantas ocupa um lugar muito especial na minha "catedral" de emoções botânicas. Em finais dos anos 90, a minha paixão foi tão grande e assolapada, que me tornei membro de várias associações internacionais, queria sorver ao máximo toda a informação existente sobre elas.
Em Portugal encontram-se descritas 8 espécies de plantas carnívoras, quase todas muito raras, estando uma delas provavelmente extinta (Utricularia subulata).
Curiosamente, foi da Austrália que primeiro recebi informação sobre uma espécie endémica da Península Ibérica e norte de Marrocos, a erva-pinheira-orvalhada (Drosophyllum lusitanicum). É tão popular do outro lado do mundo, que facilmente se compra em vaso, em hortos e viveiros.
É distinta de todas as espécies de plantas carnívoras, pois ao contrário destas, vive em clareiras, orlas de bosques e plantações florestais, entre pinheiros e urzes. Antes da entrada no novo século, encontrei pela primeira vez uma pequeníssima população na serra de Valongo, bordejada por despejos ilegais de lixo. Foi um dos dias mais tristes da minha vida…
De norte a sul existem várias populações, quase todas ameaçadas. Ao longo de vários anos de caminhadas e inúmeras expedições botânicas, várias vezes me cruzei com algumas das espécies autóctones. Tentei sensibilizar para a sua conservação, mas não é tarefa fácil. Continuarei a tentar.
Passamos um dia incrível em família, em busca de alguns dos mais fantásticos tesouros botânicos do nosso país. A 980 metros de altitude, em prados encharcados e turfeiras ricas em musgos do género Sphagnum, foi altura de apresentar ao Francisco a orvalhinha (Drosera rotundifolia).
E explicar-lhe alguns detalhes e curiosidades sobre esta planta. O seu carnivorismo é semi-activo. Os insetos são atraídos, ficando presos nos pelos, que possuem umas gotículas viscosas.
À medida que os insetos se vão debatendo, as folhas movem-se, muito devagar, numa espécie de abraço mortal. De seguida são digeridos. É fascinante levar uma criança a descobrir um ser vivo tão distinto, pela primeira vez. Estou seguro que tão cedo não esquecerá esta magnífica experiência.
Em Portugal encontram-se descritas 8 espécies de plantas carnívoras, quase todas muito raras, estando uma delas provavelmente extinta (Utricularia subulata).
Curiosamente, foi da Austrália que primeiro recebi informação sobre uma espécie endémica da Península Ibérica e norte de Marrocos, a erva-pinheira-orvalhada (Drosophyllum lusitanicum). É tão popular do outro lado do mundo, que facilmente se compra em vaso, em hortos e viveiros.
É distinta de todas as espécies de plantas carnívoras, pois ao contrário destas, vive em clareiras, orlas de bosques e plantações florestais, entre pinheiros e urzes. Antes da entrada no novo século, encontrei pela primeira vez uma pequeníssima população na serra de Valongo, bordejada por despejos ilegais de lixo. Foi um dos dias mais tristes da minha vida…
De norte a sul existem várias populações, quase todas ameaçadas. Ao longo de vários anos de caminhadas e inúmeras expedições botânicas, várias vezes me cruzei com algumas das espécies autóctones. Tentei sensibilizar para a sua conservação, mas não é tarefa fácil. Continuarei a tentar.
Passamos um dia incrível em família, em busca de alguns dos mais fantásticos tesouros botânicos do nosso país. A 980 metros de altitude, em prados encharcados e turfeiras ricas em musgos do género Sphagnum, foi altura de apresentar ao Francisco a orvalhinha (Drosera rotundifolia).
E explicar-lhe alguns detalhes e curiosidades sobre esta planta. O seu carnivorismo é semi-activo. Os insetos são atraídos, ficando presos nos pelos, que possuem umas gotículas viscosas.
À medida que os insetos se vão debatendo, as folhas movem-se, muito devagar, numa espécie de abraço mortal. De seguida são digeridos. É fascinante levar uma criança a descobrir um ser vivo tão distinto, pela primeira vez. Estou seguro que tão cedo não esquecerá esta magnífica experiência.
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