Frutos silvestres na Praça
Tipicos das zonas mais frias da Europa e Estados Unidos, são ainda pouco comuns na ementa habitual dos portugueses. Contribui para isto o facto de o preço não ser acessível a todos, bem como a sua disponibilidade irregular nos mercados, pelo menos enquanto produto fresco. São ácidos, mas doces, e representam uma excelente fonte de antioxidantes, uma espécie de “elixir da juventude”.
Apesar de nos referirmos a estes como frutos silvestres, provém normalmente de cultivo, pelo que a designação mais utilizada actualmente é a de pequenos frutos. Graças à sua estrutura frágil, a colheita envolve grande cuidado no manuseamento e acondicionamento, de forma a aumentar o seu período de conservação.
Embora produzir pequenos frutos envolva um investimento inicial numa boa preparação do solo, na qualidade das variedades a adquirir, uma vez estabelecidas, todas requerem baixa manutenção anual, sobretudo podar e nutrir.
A contrapartida por tão pequeno esforço é o enorme prazer de ir o jardim num dia de Verão colher framboesas frescas ou uma taça de sumarentos mirtilos e poder usá-los em sumos, saladas de frutas, compotas, tartes, etc, além de, em cultivos organizados, poderem representar uma forma de vida para o agricultor.
No entanto existe muito pouca informação disponível sobre estas plantas, além do número limitado de variedades no mercado nacional. Uma enorme confusão pode subsistir no comprador na altura de escolher as variedades mais adequadas para a sua situação em particular, pelo que convém recorrer a um viveiro de confiança. Graças às suas cores chamativas e formas apetecíveis, o cultivo envolve protecções com redes e estruturas anti-pássaros, já que estes, quando os frutos estão prontos a ser colhidos, chegam sempre primeiro!!!
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