O estimulante


Espontânea no centro e sul do país, esta planta é presença marcante no nosso mundo rural. Existe em quase todas as hortas e jardins, como se de um amuleto se tratasse, já que o povo diz que depois de queimada desinfecta e afasta as más energias!!! 

Por vezes é confundida com o rosmaninho (Lavandula stoechas), devido à semelhança fonética existente entre o género Rosmarinus e o nome comum desta planta.

Quando passear pelas aldeias de Portugal, esteja atento, porque vai dar com o alecrim tantas vezes no jardim das casas, juntamente com a Arruda (Ruta graveolens), uma espécie de aviso aos passeantes que não vale a pena desejar mal aos que lá vivem, porque as plantas estão lá para os proteger!!!

A floração pode ocorrer diversas vezes ao ano, o que a torna na planta mais sexual que conheço!!! Por serem muito pequenas, a apanha pode ser demorada, mas também um belíssimo passatempo a propor às crianças mais irrequietas!!!

O exemplar mais feliz que conheço vive cá na Quinta e germinou numa frincha de um secular muro de granito. É enorme e vive de muito pouco... Costumo sempre recordar-me dele quando preciso de lições de economia de recursos!!!

O alecrim-rasteiro (R. officinalis 'Prostratus') é uma variedade que gosto de recomendar para taludes, zonas inclinadas ou vasos, porque assume um hábito de crescimento horizontal, cobrindo áreas enormes e estabelece um eficiente controlo de infestantes. É muito prático em zonas de solos mais pobres ou inacessíveis.

Associado à memória, é um excelente estimulante, pelo que o óleo essencial está sempre presente cá em casa. Adoro tomar a infusão desta planta, que refresca e é excelente para tratar ressacas!!! 

Costumo sugerir a queima das folhas ou espalhar o óleo essencial, depois de se cozinhar peixe. O cheiro irá desaparecer em segundos. E o açúcar de alecrim, uhmmm..... Para adquirir, clique aqui.

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