Visitei a aldeia mais oriental do parque nacional Peneda-Gerês, Tourém.
A sensação que me dá este lugar é incrível, muito semelhante à que
descreve Miguel Torga num dos seus diários:
"... é com inveja que olho os habitantes felizes deste pequenino enclave barrosão, que a grandeza espanhola nunca conseguiu deslumbrar nem devorar. Sempre que atravesso o istmo que o liga ao corpo da nação, percorro as ruas da aldeia pavimentadas de cagalhetas... apetece-me assentar arraiais e ficar a ser português assim o resto da vida. Unido visceralmente à matriz por um cordão umbilical de ternura, e ao mesmo tempo desterrado, esquecido, analfabeto, civicamente impedido de ouvir, e culturalmente desobrigado de responder."
"... é com inveja que olho os habitantes felizes deste pequenino enclave barrosão, que a grandeza espanhola nunca conseguiu deslumbrar nem devorar. Sempre que atravesso o istmo que o liga ao corpo da nação, percorro as ruas da aldeia pavimentadas de cagalhetas... apetece-me assentar arraiais e ficar a ser português assim o resto da vida. Unido visceralmente à matriz por um cordão umbilical de ternura, e ao mesmo tempo desterrado, esquecido, analfabeto, civicamente impedido de ouvir, e culturalmente desobrigado de responder."
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