Caça aos répteis
Uma víbora mordeu um jovem de 11 anos e rapidamente se instalou o
pânico nas redes sociais. A situação clínica da criança está estável e a
evoluir favoravelmente.
Alimentado pelo combustível da má
comunicação social, o pânico desenfreado rapidamente deu origem a uma
caça às bruxas, com as vítimas do costume, como elo mais fraco.
A
probabilidade de sermos mordidos por uma de duas espécies
potencialmente perigosas para o homem que existem na fauna portuguesa é
incrivelmente baixa.
Tal como é pouco provável que haja vítimas mortais destes animais.
Curiosamente, o animal que mais mata em Portugal é o melhor amigo do
homem!
Todos os anos milhares de répteis são abatidos no nosso país, o que se traduz numa perda inestimável de amigos do agricultor.
Algumas espécies de cobras alimentam-se de insectos e pequenos mamíferos. Na sua ausência, as populações de pragas aumentam, causando muitos estragos na agricultura.
O agricultor tenta depois superar a falta destes predadores, que geram o equilíbrio, com a utilização de pesticidas...
Que todos nós acabamos por ingerir... Os répteis que vivem junto das culturas e até das cidades representam um serviço gratuito do ecossistema, assim saibamos respeitar a sua presença e educar para a sua enorme importância.
Há vários anos que me insurjo contra estes medos, cultivados no imaginário da população.
Partilho um pequeno vídeo em que, com a ajuda da minha filha Beatriz, na altura com 12 anos, tento demonstrar a importância destes fascinantes seres vivos, para os sabermos respeitar e possamos conviver com eles sem medo.
Todos os anos milhares de répteis são abatidos no nosso país, o que se traduz numa perda inestimável de amigos do agricultor.
Algumas espécies de cobras alimentam-se de insectos e pequenos mamíferos. Na sua ausência, as populações de pragas aumentam, causando muitos estragos na agricultura.
O agricultor tenta depois superar a falta destes predadores, que geram o equilíbrio, com a utilização de pesticidas...
Que todos nós acabamos por ingerir... Os répteis que vivem junto das culturas e até das cidades representam um serviço gratuito do ecossistema, assim saibamos respeitar a sua presença e educar para a sua enorme importância.
Há vários anos que me insurjo contra estes medos, cultivados no imaginário da população.
Partilho um pequeno vídeo em que, com a ajuda da minha filha Beatriz, na altura com 12 anos, tento demonstrar a importância destes fascinantes seres vivos, para os sabermos respeitar e possamos conviver com eles sem medo.
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