Amêijoa "azeiteira"
Espanta-me que só agora a ciência se tenha apercebido que a amêijoa asiática é uma amêijoa "azeiteira".
Esta terrível espécie invasora está a destruir gradualmente os ecossistemas ribeirinhos nacionais. Muitos já a aceitam no prato como se fosse nossa, apesar de saber a lodo de uma zona pantanosa.
Ainda que se valide o seu potencial para limparem os milhões de toneladas de merda que a indústria do azeite deixa para trás, raramente será boa ideia usar uma espécie invasora para o tentar fazer.
Quem se lixa é a amêijoa-boa (Ruditapes decussatus), a amêijoa-macha (Venerupis corrugata) e outras espécies de bivalves autóctones, perante o avanço desta coronamêijoa. E o mexilhão (ou seja, nós).
Em breve perderemos o ancestral hábito e privilégio de poder degustar as melhores amêijoas do mundo, quer pelo seu preço, cada vez mais elevado, quer pelo seu gradual desaparecimento dos mercados locais.
A partir de agora estamos condenados a levar com esta Corbicula fluminea, que só é boa para tratar esgotos, nos mais diversos restaurantes e casas de pasto do país.
Tendo em conta que o azeite é espanhol e os alhos vem da China, sobram-nos os coentros portugueses para disfarçar a miséria de ingredientes em que se vai transformando a gastronomia nacional.
Esta terrível espécie invasora está a destruir gradualmente os ecossistemas ribeirinhos nacionais. Muitos já a aceitam no prato como se fosse nossa, apesar de saber a lodo de uma zona pantanosa.
Ainda que se valide o seu potencial para limparem os milhões de toneladas de merda que a indústria do azeite deixa para trás, raramente será boa ideia usar uma espécie invasora para o tentar fazer.
Quem se lixa é a amêijoa-boa (Ruditapes decussatus), a amêijoa-macha (Venerupis corrugata) e outras espécies de bivalves autóctones, perante o avanço desta coronamêijoa. E o mexilhão (ou seja, nós).
Em breve perderemos o ancestral hábito e privilégio de poder degustar as melhores amêijoas do mundo, quer pelo seu preço, cada vez mais elevado, quer pelo seu gradual desaparecimento dos mercados locais.
A partir de agora estamos condenados a levar com esta Corbicula fluminea, que só é boa para tratar esgotos, nos mais diversos restaurantes e casas de pasto do país.
Tendo em conta que o azeite é espanhol e os alhos vem da China, sobram-nos os coentros portugueses para disfarçar a miséria de ingredientes em que se vai transformando a gastronomia nacional.
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