A comida que vai para o lixo e que podia resolver o problema da fome

O Planeta, tal como o conhecemos (os da minha geração), já não existe. Existe um outro, infestado de uma espécie com um comportamento invulgar, entre todas as espécies: somos virais, chegamos, progagamo-nos a uma velocidade estonteante e destruímos o hospedeiro.

Gerir recursos não interessa, pensar o futuro é uma utopia e as alternativas são apenas para aqueles que não querem fazer parte do sistema, tal como ele é.

Aparentemente é consensual entre os da mesma (nossa) espécie que temos a primazia, o controlo, sobre todas as outras, bem como do meio onde nos desenvolvemos todos, porque somos conscientes, temos inteligência e até nos revelamos seres emocionais e espirituais.

Como é possível então que no derradeiro esforço de manter a espécie viva e dominante, de toda a energia necessária produzir para sobreviver, metade desta signifique prejuízo, desperdício?! Mesmo num país pequenino, como Portugal, a enfrentar provavelmente uma situação de limiar de pobreza de boa parte da população, em pouco tempo?!

Ou então é apenas mais um sofisticado mecanismo de regulação, que a natureza que nos ultrapassa em compreensão, nos dotou, apenas para ciclicamente, tendermos para o necessário equilíbrio. Este mecanismo já foi accionado há algum tempo, só não percebe quem está cego. Felizmente a natureza equilibra(rá) e a vida continua(rá), num mundo novo para o qual podemos contribuir todos, porque a cegueira está no pensamento, e esse temos todos a liberdade para mudar.

Depois desta reportagem, como é possível ficar indiferente?! E é mentira, é falso, que os hipermercados dêem milhões em comida aos pobres. Apenas tiraram de alguém, e como não gerou lucro imediato, é considerado lixo, serve então para os pobres da mesma espécie...

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