Recifes de Portugal
A maré vaza nas praias de Canidelo – Vila Nova de Gaia é uma oportunidade incrível para conhecermos todo um mundo, habitado por centenas de espécies, invisíveis para a maioria das pessoas.
Mesmo os que vivem próximo da praia, não sentem a curiosidade e o fascínio que seria de esperar perante algo tão grandioso. Nunca deixam de me espantar as colónias de barroeira, construídas por um anelídeo poliqueta (Sabellaria alveolata).
Esta espécie possui dotes de “engenheira”, já que constrói verdadeiros recifes de areia, por vezes superiores a um metro, onde uma fauna muito diversificada encontra condições adequadas para a sua sobrevivência.
O conceito de “recife” está habitualmente associado às formações de corais. Contudo, outros seres vivos podem formar estas estruturas, desde que sejam de natureza biológica e alcancem um estado de desenvolvimento considerável.
Por isso, é mesmo verdade, existem recifes nas magníficas praias de Vila Nova de Gaia!
Proporcionam abrigos, locais de desova e de alimentação para muitas espécies marinhas. São mais de 143 espécies associadas a estes recifes.
O mais surpreendente nestas construções, feitas com grãos de areia e fragmentos de conchas e sedimentadas através de uma secreção cimentar, produzida pelas poliquetas, é a sua enorme solidez.
Como é possível que aguentem a enorme pressão diária provocada pelo movimento brusco das ondas, resistindo ao embate constante de centenas de kg de água?
Estes seres vivos vivem sempre no interior do seu tubo, que pode medir até 50 cm de comprimento, com um diâmetro interno de cerca de 10 mm que corresponde à largura de um indivíduo.
A escolha dos grãos de areia é feita com uma precisão inacreditável, dada a heterogeneidade dos recifes.
Fiquei encantado com esta maravilhosa formação em forma de cogumelo. Geralmente evoluem em conjunto, como barreira, protegendo e tornando mais rico todo o litoral.
Lamento muito que, ao procurarem poliquetas como isco para a pesca (localmente conhecidas como bicha), algumas pessoas deixem para trás um verdadeiro rasto de destruição, algo que deveria ser absolutamente proibido.
Mesmo os que vivem próximo da praia, não sentem a curiosidade e o fascínio que seria de esperar perante algo tão grandioso. Nunca deixam de me espantar as colónias de barroeira, construídas por um anelídeo poliqueta (Sabellaria alveolata).
Esta espécie possui dotes de “engenheira”, já que constrói verdadeiros recifes de areia, por vezes superiores a um metro, onde uma fauna muito diversificada encontra condições adequadas para a sua sobrevivência.
O conceito de “recife” está habitualmente associado às formações de corais. Contudo, outros seres vivos podem formar estas estruturas, desde que sejam de natureza biológica e alcancem um estado de desenvolvimento considerável.
Por isso, é mesmo verdade, existem recifes nas magníficas praias de Vila Nova de Gaia!
Proporcionam abrigos, locais de desova e de alimentação para muitas espécies marinhas. São mais de 143 espécies associadas a estes recifes.
O mais surpreendente nestas construções, feitas com grãos de areia e fragmentos de conchas e sedimentadas através de uma secreção cimentar, produzida pelas poliquetas, é a sua enorme solidez.
Como é possível que aguentem a enorme pressão diária provocada pelo movimento brusco das ondas, resistindo ao embate constante de centenas de kg de água?
Estes seres vivos vivem sempre no interior do seu tubo, que pode medir até 50 cm de comprimento, com um diâmetro interno de cerca de 10 mm que corresponde à largura de um indivíduo.
A escolha dos grãos de areia é feita com uma precisão inacreditável, dada a heterogeneidade dos recifes.
Fiquei encantado com esta maravilhosa formação em forma de cogumelo. Geralmente evoluem em conjunto, como barreira, protegendo e tornando mais rico todo o litoral.
Lamento muito que, ao procurarem poliquetas como isco para a pesca (localmente conhecidas como bicha), algumas pessoas deixem para trás um verdadeiro rasto de destruição, algo que deveria ser absolutamente proibido.
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