As minhas duas avós foram muito importantes no seu contributo para a minha paixão pelas plantas, apesar de nenhuma delas estar ligada à agricultura.

A avó materna (Maria)  vivia no Minho, num sítio que eu considerava um pequeno paraíso, onde construi a minha primeira horta com 10 anos, tive um pato de estimação (Koki) que nadava comigo no rio e plantei um maracujá no meio das vinhas, num gesto atrevido, mas altamente recompensador!!!

Já a minha avó paterna (Aurora), uma mulher do Porto, fez comigo uma compra nos meus 15 anos, de uma enorme planta de interior, uma Dracaena fragrans, que carreguei “dolorosamente” até sua casa. Desde então fui sempre, como hei-de dizer… sugestionado de forma muito convincente, como só as avós sabem fazer, a anualmente mudar o vaso e a propagar dezenas e dezenas de plantas da dracaena para que a minha avó pudesse orgulhosamente oferecer às suas amigas e familiares próximos, gabando sempre as habilidades de “magia verde” reveladas pelo seu neto mais velho, que havia decidido nesse ano estudar numa escola agrícola. O resto da história, contada pela própria, no vídeo abaixo!!!

Plantas que fazem história numa família...