Quem quer livrar-se da fama da unhaca destacada do mindinho, que não é do agricultor?!
Quem quer livrar-se da fama da unhaca destacada do mindinho, que não é do agricultor?!
Esclarecimento à população - ao contrário do que muitos pensam, a
unhaca destacada do mindinho não é uma alfaia que a maioria dos
agricultores use.
É certo que alguns camponeses a exibam, uma
percentagem mínima de operadores agrícolas também, mas ela é típica de
outras classes profissionais, que por vezes gostam de sulfatar a sua
pequena vinha ao sábado, ou arrancar a batata ao domingo, sendo por isso confundidos erradamente, com agricultores.
Usada durante séculos como símbolo de poderio e ostentação social,
sobretudo entre homens, a unhaca do mindinho é uma espécie de canivete
suíço, acumulando diversas funções.
As mais óbvias são as operações de limpeza e higiene pessoal do seu portador, ao nível dos ouvidos, dentição e vias nasais.
A utilização das 3 operações ao mesmo tempo é muito frequente,
comportamento geralmente observado em restaurantes onde vegetarianos e
veganos não são bem vindos.
Sem qualquer tipo de ordem evidente, é
no entanto comum a unhaca ser inserida na boca para retirar lombos
entre os espaços da placa dentária, para logo de seguida penetrar a
concha do ouvido, trazendo consigo densa matéria gorda, terminando
dentro do nariz, de onde por vezes saem verdadeiras surpresas ao nível
da consistência e viscosidade.
Tudo sem qualquer tipo de pausa
para limpar a ferramenta, quando muito apenas se verifica sem demoras o
tamanho do troféu recolhido, uma espécie de controlo de qualidade,
exercido com mais ou menos brio, dependendo da experiência do
utilizador.
A limpeza da unhaca acontece apenas na presença de
perfeitos desconhecidos, derivado à sua natureza íntima, raramente
partilhada com amigos ou pessoas de quem mais se gosta.
Regra
geral é feita com a ajuda de outras unhas mais pequenas ou de um
canivete, que por sua vez também se utiliza para cortar pão ou chouriço
em momentos de confraternização.
Tal como os elefantes-macho
exibem as suas presas entre si, como forma de se medirem e tomarem
decisões sobre a possibilidade de confronto, também os detentores de uma
presa no mindinho exibem os melhores e mais belos exemplares, sendo
este momento ritualizado e só possível durante a toma do café, que se
faz sempre com o dedo estendido, com uma inclinação de cerca de 90º, em
que os rivais guardam um espaço de segurança entre si.
Como forma
de acentuar a sua posição social, além da unhaca muitos destes homens
usam também um robusto anel cachucho, geralmente dourado.
Certos
movimentos pela libertação das mulheres decidiram adoptar as unhacas
como forma de provar aos homens que são capazes de fazer igual ou melhor
do que eles.
Criaram próteses de unhacas de gel, que usam não só no mindinho, como em todos os dedos.
A maioria delas assegura-se que, apesar de contarem com 10 unhacas,
estas nunca trabalharão nas limpezas, como as dos homens, sendo este
considerado mais um derradeiro passo em frente pela libertação feminina.
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