Medidas ambientais relacionadas com o comércio
Apesar da sua importância, as plantas medicinais são neste momento raramente comercializadas de forma regulada e organizada; a maior parte são ainda exploradas com pouca ou nenhuma preocupação com o futuro. A procura crescente destas plantas resulta numa colecta indiscriminada de populações selvagens, que tem provocado estragos nos ecossistemas, contribuindo para a sua degradação, contrária à biodiversidade. Os estragos são particularmente sérios quando são recolhidas cascas, raízes, sementes e flores – partes essenciais à sobrevivência das plantas.
Há uma preocupação crescente pois muitas plantas medicinais estão próximas da extinção. A necessidade de proteger plantas medicinais raras é urgente. A situação na China permite-nos perceber o alcance deste problema. Mais de 80% das 700.000 toneladas de material colhido em cada ano, provém de populações selvagens. A destruição de florestas, expansão da indústria e o crescimento urbanístico, bem como a recolecção excessiva de plantas selvagens, todos juntos representam um rápido decréscimo das populações selvagens de plantas medicinais, às quais biliões de pessoas recorrem.
Apesar do problema das colheitas insustentáveis, existe apenas um número limitado de medidas de controlo do comércio internacional de plantas medicinais. Presentemente, a principal forma de regulação é através do CITES.
O Banco Mundial propõem medidas a tomar em conta, de forma a regular a conservação, cultivo, processamento, e a comercialização das plantas medicinais. Entre os pontos que devem ser ponderados por cada país, estão os seguintes:
Há uma preocupação crescente pois muitas plantas medicinais estão próximas da extinção. A necessidade de proteger plantas medicinais raras é urgente. A situação na China permite-nos perceber o alcance deste problema. Mais de 80% das 700.000 toneladas de material colhido em cada ano, provém de populações selvagens. A destruição de florestas, expansão da indústria e o crescimento urbanístico, bem como a recolecção excessiva de plantas selvagens, todos juntos representam um rápido decréscimo das populações selvagens de plantas medicinais, às quais biliões de pessoas recorrem.
Apesar do problema das colheitas insustentáveis, existe apenas um número limitado de medidas de controlo do comércio internacional de plantas medicinais. Presentemente, a principal forma de regulação é através do CITES.
O Banco Mundial propõem medidas a tomar em conta, de forma a regular a conservação, cultivo, processamento, e a comercialização das plantas medicinais. Entre os pontos que devem ser ponderados por cada país, estão os seguintes:
- O uso de plantas medicinais é encorajado em programas de cuidados saúde?
- Existem medidas de conservação das plantas medicinais e incentivos de forma a encorajar a participação das comunidades locais?
- Existem medidas que levem à recuperação das populações selvagens colhidas?
- Existem incentivos para colectores e agricultores de forma a realizarem práticas sustentáveis?
- O governo apoia a investigação em plantas medicinais?
- Quais as políticas em relação à exportação de plantas medicinais?
- O processamento no próprio país está a ser promovido?
O facto de que existe pouca ou nenhuma legislação restringindo o uso de plantas provenientes de populações selvagens nos produtos finais, ou de forma a assegurar a utilização sustentável destas, é preocupante.
Será necessário uma maior consciencialização entre o utilizador final e a indústria farmacêutica, de forma a terem noção das consequências sobre como a forma de exploração e comercialização de plantas medicinais pode interferir com a sua futura disponibilidade.
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